Ricardo Moura, tornou-se o primeiro piloto proveniente da Região Autónoma dos Açores, a vencer o Campeonato de Portugal de Ralis, sucedendo assim a Bernardo Sousa, que igualmente proveniente de uma ilha atlãntica, garantiu o título no ano passado.
A derradeira etapa foi assim dominada por estes factos: Moura a perder terreno para Lopes e os restantes a tentarem estabilizar as suas posições, tendo que se assinalar o abandono de Pedro Peres, na segunda do dia (despiste) o que abriu caminho à entrada de Pedro Meireles para o último degrau do pódio, pelo qual sempre lutou, com Peres, desde o início do rali.
De fora também ficaria Ivo Nogueira, o comandante das duas rodas motrizes, com uma avaria no seu DS3 e na PE seguinte, Frederico Gomes também abandonou, o que provocou muitas mexidas na classificação geral, quando ainda faltavam duas Provas Especiais para terminar a prova.
Vítor Lopes continuou ao ataque, perante a calma de Moura, que estava decididamente a levantar pé – a distância para Pedro Meireles era de quase um minuto – e por isso mesmo o piloto de Guimarães aproveitou para ganhar a penúltima classificativa, à frente de Lopes e Moura, com João Silva a controlar agora os acontecimentos nos duas rodas motrizes, controlando Paulo Antunes.
A última classificativa confirmou assim a vitória de Vítor Lopes / Hugo Magalhães, mas a grande festa acabou por ser feita e inteiramente merecida por parte de Ricardo Moura / António Costa, que com o Mitsubishi Lancer EVO IX, garantiram o título absoluto de ralis 2011.
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